Escola Católica de Parapsicologia
A História Católica de Parapsicologia, no Brasil, tem como centro de maior expressão o Centro Latino-Americano de Parapsicologia – CLAP, coordenado pelo Pe. Quevedo, junto as faculdades Anchieta, em São Paulo. A missão principal da Escola Católica de Parapsicologia é combater o espiritismo,então nascente, no Brasil – o maior e o mais católico dos países do mundo.
Quevedo mostra-se um dos mais sérios pesquisadores da Parapsicologia e levanta, sem sombra de dúvida, o maior documentário científico sobre os fenômenos paranormais. Mas, embora sua brilhante inteligência e aplaudido valor, acaba caindo em 2-dois extremos:
a) de um lado, juntamente com as outras instituições católicas de pesquisa parapsicológica – Instituto Brasileiro de Parapsicologia – IBRAP, e Clínicas Mens Sanna, de Frei Albino Aresi – muitas vezes fez crer que os espíritas são charlatães ou, no mínimo, fanáticos obcecados por uma idéia ou filososfia cega e ofuscante;b) de outro, suas afirmações científicas escandalizam muitos devotos fiéis católicos, até atingir o cume com seu livro Antes que os demônios voltem, acabando por isso amordaçando pelo Voto de Obediência Religiosa durante 5-cinco anos.
Na Escola Católica de Parapsicologia, cabe destacar o Frei Albino Aresi, um gaúcho de Bagé, que se fez conhecido em inúmeros países por seu importante trabalho que deu origem às já conhecidas Clínicas Mens Sanna. Um trabalho cuja fase de ouro parece ter passado.
Obs: Padre Quevedo nega veementemente as teorias espiritualistas sendo que a teoria materialista também não pode ser comprovada e mesmo a parapsicolgia não pode afirmar uma coisa ou outra além de que acreditar em "Milagres" católicos que são mais bizarros e estranhos e bem mais explicado naturalmente do que os fenômenos paranormais.
Abordagem Espírita da Parapsicologia:
Os métodos e experimentos são os mesmos, somente muda mesmo a teoria, e como a teoria pode ser uma coisa ou outra podem se as escolas abordar conforme sua visão e filosofia. A Abordagem Espírita teoricamente vê nos fenômenos parapsicológicos forças, energias que vem fora da pessoa viva "encarnada" que seria um espírito que se manifesta através de um vivo, pois para um espírito se manifestar ele precisa de alguns instrumentos que estão dispononíveis em algumas pessoas dotadas "mediuns" que fazem a intermediação e a comunicação entre mortos e vivos "encaranados e desencarnados" Essa teoria não pode ser desmentida assim como a teoria materialista não pode ser desmentida porem ambas ainda não podem ser provadas, e portanto Tanto um lado quanto o outro ficam com a comprovação sim dos fenômenos paranormais mas não podem factuar algo que ainda não pode ser totalmente provado "origem dos fenômenos".
Enquanto um diz que vem dos vivos o outro diz que vem dos vivos e dos mortos simultaneamente.
Confusões e Controvérsias da Parapsicologia:
Um dos fatores que têm ajudado no refinamento teórico metodológico da Parapsicologia é a crítica sistemática que ela tem recebido por parte daqueles que concebem a existência dos fenômenos psi como uma impossibilidade ou que avaliam as evidências a favor desses eventos como insuficientes. Geralmente são conhecidos como céticos. As críticas são, freqüentemente, incorporadas aos procedimentos metodológicos, tornando-os mais aperfeiçoados. Sob muitos aspectos a atuação dos céticos em relação, direta ou indireta, a Parapsicologia pode ser considerada muito benéfica, como no combate ao charlatanismo, que tanto prejudica o credenciamento do trabalho científico dos pesquisadores psi, ou no desenvolvimento de pesquisas e/ou artigos em conjunto com pesquisadores psi, entre outros.
Outro aspecto interessante e, talvez, pouco conhecido, é que muitos parapsicólogos são bastante céticos em relação os fenômenos psi. Um ceticismo moderado parece ser saudável ao trabalho de pesquisa em parapsicologia. Porém, é também bastante conhecido desses pesquisadores o efeito experimentador. A disposição do pesquisador para com o fenômeno, para com o experimento e os seus participantes afeta diretamente os resultados. Um pesquisador que não acredita na possibilidade da existência dos fenômenos que estuda não terá, a princípio, motivação e expectativa para o sucesso desse estudo, tendo, assim, mais dificuldade de criar um “ambiente social aconchegante”. Esses fatores têm se mostrado muito importantes para os resultados experimentais. Se numa perspectiva cética poderíamos afirmar que é necessário “ver para crer”, na perspectiva de se alcançar um experimento que facilite o aparecimento da psi, é necessário “crer para ver”! Obviamente que essa crença não implica no relaxamento dos controles experimentais apropriados. Ao contrário, estes devem ser, dentro do possível, o mais rigorosos, para que os resultados expressem aquilo que se busca estudar.
Confusões parapsicológicas
O resumo exposto nos itens anteriores indicou a maioria dos fenômenos estudados pela Parapsicologia, evidenciando que a Parapsicologia não estuda tudo o que parece paranormal ou incomum. Por exemplo, ela não estuda os UFOs, ocultismo, etc. A Parapsicologia também não é sinônimo de Astrologia, Alquimia e feitiçaria. Alguns paranormais, videntes, místicos, mágicos, hipnólogos e terapeutas alternativos, entre outros, ocasionalmente se auto denominam parapsicólogos, o que de fato, não o são.
Deve ficar claro que esses eventos/atividades pertencem a outras áreas do conhecimento humano. O fato de citá-las como diferentes daquelas estudadas/desenvolvidas pela parapsicologia não implica em nenhum tipo de juízo de valor ou qualidade.
Um parapsicólogo - pessoa que se dedica ao estudo sistemático dos fenômenos psi - pode possuir os mesmos fenômenos que estuda, visto que alguns deles parecem ser relativamente comuns, porém, o fato de manifestar tais habilidades não transforma ninguém num parapsicólogo, o qual necessita de formação científica para habilitar-se ao estudo dessas (hipotéticas) habilidades humanas.
A Parapsicologia, como ciência que estuda e correlaciona possíveis capacidades humanas sutis, parece possuir potencial para colaborar com a construção de uma sociedade mais ética e harmônica. É por essa razão que ela precisa ser conhecida e respeitada a partir de seus estudos e pesquisas e distinguida de outras atividades que não lhe dizem respeito diretamente. Naturalmente que podem existir pontos de contato entre diferentes eventos/atividades. Porém, reconhecer esses pontos não significa retirar os limites/objetivos que distinguem as diferentes áreas, ou mesmo misturar as suas identidades.
Controvérsias da Parapsicologia
Dentre as muitas controvérsias nas quais a Parapsicologia está envolvida, talvez a mais antiga, atual e importante diga respeito a se os fenômenos por ela estudados realmente existem. Com base nas técnicas Meta-analíticas aplicadas aos experimentos psi podemos afirmar que tanto a ESP como a PK existem. Ou seja, a base de dados estatísticos acumulados sobre esses experimentos oferece uma evidência científica forte a favor da hipótese psi. Essa evidência experimental parece confirmar dados de pesquisas de levantamento e de campo. Isso não significa dizer que exista um consenso a esse respeito. Os intermináveis debates científicos entre os céticos e os parapsicólogos, ou mesmo entre esses últimos, revela que estamos longe de resolver essa questão.
Já com relação aos fenômenos sugestivos da hipótese da sobrevivência da consciência após a morte física, as controvérsias e debates se intensificam. A dificuldade de verificar alguns desses fenômenos experimentalmente sem que se possa excluir muitas hipóteses explicativas, dificulta em muito um avanço na sua compreensão. Alguns deles, inclusive, não são passíveis de verificação experimental. As pesquisas de campo e levantamento são trabalhosas e podem ser criticadas em relação à validade dos testemunhos (memória e distorções perceptivas/interpretativas), seletividade dos relatos, entre outros. Além disso, qualquer possível definição relativa à hipótese da sobrevivência poderia trazer um forte impacto sobre questões ideológicas, filosóficas e religiosas, entre muitas outras. O que significa dizer que essa é, naturalmente, uma área muito tensa e carregada de conflitos, fato que, obviamente, traz uma grande influência para o trabalho científico. Todos os fenômenos estudados pela Parapsicologia, não apenas os relativos à questão da sobrevivência, parecem ser polêmicos, visto que um avanço na compreensão de suas naturezas implicaria, possivelmente, na necessidade de revisões científicas, ideológicas, filosóficas, religiosas, etc.
No que diz respeito ao uso da Parapsicologia como instrumento de disputas religiosas, podemos afirmar que ela, como ciência, não se prestaria para essa finalidade e que em seu status atual de desenvolvimento, ou seja, com base estrita nos dados de que dispõe, ela não está apta para avaliar afirmações religiosas. Há, entretanto, pesquisadores que consideram esses dados relevantes no sentido de evidenciar uma possível natureza espiritual do ser humano. Numa perspectiva materialista a consciência pode ser considerada um subproduto de reações orgânicas, principalmente aquelas ocorridas no cérebro e no sistema nervoso. Essa perspectiva conflita diretamente com a possibilidade de existência de qualquer um dos fenômenos estudados pela Parapsicologia. Dito em outras palavras, é possível que, se os fenômenos estudados pela Parapsicologia existirem de fato, essa perspectiva materialista precise ser expandida ou modificada.
Outro aspecto importante é que os fenômenos estudados pela Parapsicologia estão presentes nos relatos históricos de praticamente todas as religiões e/ou tradições espirituais da humanidade. Inúmeros fenômenos psi são atribuídos aos fundadores de grandes religiões, aos santos, gurus, xamâs, entre outros, sugerindo uma correlação entre os supostos fenômenos e um possível desenvolvimento espiritual. Um exemplo interessante sobre essa correlação entre conhecimentos religiosos e parapsicológicos diz respeito à técnica Ganzfeld. A idéia principal dessa técnica é que a redução na entrada de informações sensoriais poderia auxiliar no reconhecimento da informação psi. Uma das fontes de inspiração para a utilização dessa técnica na parapsicologia foram os Sutras de Patanjali, texto clássico sobre o Yoga, do II milênio DC. Dos 195 aforismos de Patanjali, 41são dedicados aos fenômenos Psi. Essa filosofia religiosa não apenas conhecia todos esses fenômenos como criou sofisticadas técnicas (ex. meditações) que quando utilizadas sistematicamente desenvolveriam os referidos fenômenos. Porém, eles não se constituíam no objetivo das técnicas e, inclusive, eram vistos como um possível empecilho a um desenvolvimento espiritual superior.
Ceticismo, confusões e controvérsias da Parapsicologia
·Breve comentário sobre o ceticismo em parapsicologia
Um dos fatores que têm ajudado no refinamento teórico metodológico da Parapsicologia é a crítica sistemática que ela tem recebido por parte daqueles que concebem a existência dos fenômenos psi como uma impossibilidade ou que avaliam as evidências a favor desses eventos como insuficientes. Geralmente são conhecidos como céticos. As críticas são, freqüentemente, incorporadas aos procedimentos metodológicos, tornando-os mais aperfeiçoados. Sob muitos aspectos a atuação dos céticos em relação, direta ou indireta, a Parapsicologia pode ser considerada muito benéfica, como no combate ao charlatanismo, que tanto prejudica o credenciamento do trabalho científico dos pesquisadores psi, ou no desenvolvimento de pesquisas e/ou artigos em conjunto com pesquisadores psi, entre outros.
Outro aspecto interessante e, talvez, pouco conhecido, é que muitos parapsicólogos são bastante céticos em relação os fenômenos psi. Um ceticismo moderado parece ser saudável ao trabalho de pesquisa em parapsicologia. Porém, é também bastante conhecido desses pesquisadores o efeito experimentador. A disposição do pesquisador para com o fenômeno, para com o experimento e os seus participantes afeta diretamente os resultados. Um pesquisador que não acredita na possibilidade da existência dos fenômenos que estuda não terá, a princípio, motivação e expectativa para o sucesso desse estudo, tendo, assim, mais dificuldade de criar um “ambiente social aconchegante”. Esses fatores têm se mostrado muito importantes para os resultados experimentais. Se numa perspectiva cética poderíamos afirmar que é necessário “ver para crer”, na perspectiva de se alcançar um experimento que facilite o aparecimento da psi, é necessário “crer para ver”! Obviamente que essa crença não implica no relaxamento dos controles experimentais apropriados. Ao contrário, estes devem ser, dentro do possível, o mais rigorosos, para que os resultados expressem aquilo que se busca estudar.
Confusões parapsicológicas
O resumo exposto nos itens anteriores indicou a maioria dos fenômenos estudados pela Parapsicologia, evidenciando que a Parapsicologia não estuda tudo o que parece paranormal ou incomum. Por exemplo, ela não estuda os UFOs, ocultismo, etc. A Parapsicologia também não é sinônimo de Astrologia, Alquimia e feitiçaria. Alguns paranormais, videntes, místicos, mágicos, hipnólogos e terapeutas alternativos, entre outros, ocasionalmente se auto denominam parapsicólogos, o que de fato, não o são.
Deve ficar claro que esses eventos/atividades pertencem a outras áreas do conhecimento humano. O fato de citá-las como diferentes daquelas estudadas/desenvolvidas pela parapsicologia não implica em nenhum tipo de juízo de valor ou qualidade.
Um parapsicólogo - pessoa que se dedica ao estudo sistemático dos fenômenos psi - pode possuir os mesmos fenômenos que estuda, visto que alguns deles parecem ser relativamente comuns, porém, o fato de manifestar tais habilidades não transforma ninguém num parapsicólogo, o qual necessita de formação científica para habilitar-se ao estudo dessas (hipotéticas) habilidades humanas.
A Parapsicologia, como ciência que estuda e correlaciona possíveis capacidades humanas sutis, parece possuir potencial para colaborar com a construção de uma sociedade mais ética e harmônica. É por essa razão que ela precisa ser conhecida e respeitada a partir de seus estudos e pesquisas e distinguida de outras atividades que não lhe dizem respeito diretamente. Naturalmente que podem existir pontos de contato entre diferentes eventos/atividades. Porém, reconhecer esses pontos não significa retirar os limites/objetivos que distinguem as diferentes áreas, ou mesmo misturar as suas identidades.
Controvérsias da Parapsicologia
Dentre as muitas controvérsias nas quais a Parapsicologia está envolvida, talvez a mais antiga, atual e importante diga respeito a se os fenômenos por ela estudados realmente existem. Com base nas técnicas Meta-analíticas aplicadas aos experimentos psi podemos afirmar que tanto a ESP como a PK existem. Ou seja, a base de dados estatísticos acumulados sobre esses experimentos oferece uma evidência científica forte a favor da hipótese psi. Essa evidência experimental parece confirmar dados de pesquisas de levantamento e de campo. Isso não significa dizer que exista um consenso a esse respeito. Os intermináveis debates científicos entre os céticos e os parapsicólogos, ou mesmo entre esses últimos, revela que estamos longe de resolver essa questão.
Já com relação aos fenômenos sugestivos da hipótese da sobrevivência da consciência após a morte física, as controvérsias e debates se intensificam. A dificuldade de verificar alguns desses fenômenos experimentalmente sem que se possa excluir muitas hipóteses explicativas, dificulta em muito um avanço na sua compreensão. Alguns deles, inclusive, não são passíveis de verificação experimental. As pesquisas de campo e levantamento são trabalhosas e podem ser criticadas em relação à validade dos testemunhos (memória e distorções perceptivas/interpretativas), seletividade dos relatos, entre outros. Além disso, qualquer possível definição relativa à hipótese da sobrevivência poderia trazer um forte impacto sobre questões ideológicas, filosóficas e religiosas, entre muitas outras. O que significa dizer que essa é, naturalmente, uma área muito tensa e carregada de conflitos, fato que, obviamente, traz uma grande influência para o trabalho científico. Todos os fenômenos estudados pela Parapsicologia, não apenas os relativos à questão da sobrevivência, parecem ser polêmicos, visto que um avanço na compreensão de suas naturezas implicaria, possivelmente, na necessidade de revisões científicas, ideológicas, filosóficas, religiosas, etc.
No que diz respeito ao uso da Parapsicologia como instrumento de disputas religiosas, podemos afirmar que ela, como ciência, não se prestaria para essa finalidade e que em seu status atual de desenvolvimento, ou seja, com base estrita nos dados de que dispõe, ela não está apta para avaliar afirmações religiosas. Há, entretanto, pesquisadores que consideram esses dados relevantes no sentido de evidenciar uma possível natureza espiritual do ser humano. Numa perspectiva materialista a consciência pode ser considerada um subproduto de reações orgânicas, principalmente aquelas ocorridas no cérebro e no sistema nervoso. Essa perspectiva conflita diretamente com a possibilidade de existência de qualquer um dos fenômenos estudados pela Parapsicologia. Dito em outras palavras, é possível que, se os fenômenos estudados pela Parapsicologia existirem de fato, essa perspectiva materialista precise ser expandida ou modificada.
Outro aspecto importante é que os fenômenos estudados pela Parapsicologia estão presentes nos relatos históricos de praticamente todas as religiões e/ou tradições espirituais da humanidade. Inúmeros fenômenos psi são atribuídos aos fundadores de grandes religiões, aos santos, gurus, xamâs, entre outros, sugerindo uma correlação entre os supostos fenômenos e um possível desenvolvimento espiritual. Um exemplo interessante sobre essa correlação entre conhecimentos religiosos e parapsicológicos diz respeito à técnica Ganzfeld. A idéia principal dessa técnica é que a redução na entrada de informações sensoriais poderia auxiliar no reconhecimento da informação psi. Uma das fontes de inspiração para a utilização dessa técnica na parapsicologia foram os Sutras de Patanjali, texto clássico sobre o Yoga, do II milênio DC. Dos 195 aforismos de Patanjali, 41são dedicados aos fenômenos Psi. Essa filosofia religiosa não apenas conhecia todos esses fenômenos como criou sofisticadas técnicas (ex. meditações) que quando utilizadas sistematicamente desenvolveriam os referidos fenômenos. Porém, eles não se constituíam no objetivo das técnicas e, inclusive, eram vistos como um possível empecilho a um desenvolvimento espiritual superior.
Festa de uma turma do Curso de Yoga das FIES. Filosofias antigas abordam os fenômenos estudados pela Parapsicologia.
Do que foi exposto, sugere-se a existência de pontos de contato entre os fenômenos estudados pela Parapsicologia e as tradições espiritualistas da humanidade, porém é preciso ter cautela em interpretar essas correlações. A compreensão de que a Parapsicologia tem desses fenômenos é bastante modesta, tanto que não existe ainda uma teoria unificada para explicá-los. Existem muitas teorias, advindas de diferentes áreas do conhecimento, como a Física, a Psicologia, a Sociologia, entre outras. Dessa forma, refletimos que, ao menos em parte, as controvérsias que envolvem a Parapsicologia se devem ao seu estado preparadigmático de conhecimento, ou dito de outra forma, seu estado inicial de desenvolvimento. Estado esse que pode ser reflexo tanto da complexidade e sutileza de seus supostos fenômenos como da falta de recursos para as suas pesquisas. Esse último aspecto é reforçado por certo preconceito acadêmico em relação tanto aos fenômenos como ao seu estudo. Também existe a questão de que esses fenômenos oferecem pouco potencial para serem consumidos comercialmente, ou seja, não despertam o interesse econômico que praticamente define a maior parte dos rumos da pesquisa científica.
O desconhecimento quase que generalizado da Parapsicologia como disciplina científica, tanto nos meios acadêmicos como populares, também contribui muito para aumentar o envolvimento da Parapsicologia em controvérsias. Neste sentido os meios de comunicação têm um papel decisivo. A grande maioria das reportagens ou mesmo filmes e novelas que abordam esse tema o fazem de forma distorcida ou completamente equivocada.
Tanto pela dificuldade de demonstrar e estudar seus fenômenos como pelo grande potencial que eles parecem ter de evidenciar lacunas no conhecimento científico sobre a compreensão do ser humano e a realidade em geral, ou ainda pela relação deles com áreas aparentemente conflituosas com o conhecimento científico, a Parapsicologia se constitui com um campo multidisciplinar do conhecimento humano essencialmente controverso.
Opinião minha agora:
Como pode o Padre Quevedo negar um fato que não pode provar o contrário por achar rediculamente impossível mas ele afirma de modo veementemente os "milagres". Está aí uma grande contradição do Padre Quevedo pois além de não poder negar aquilo que não se pode provar o contrário. Ele não elimina sua teoria mas nem a oposta, além disse acreditar em Milagres é uma superstição mais infantil do que acreditar em espíritos.
Parapsicologia - Abordagem Católica e Abordagem Espírita - Entre a Cruz e a Mesa Branca
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Postado por beto às 17:01
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